quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Carta Aberta à Reitoria
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Saia Curta e Privataria
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Enquete: Em quem você votaria para coordenador do Curso de Filosofia de Longa Distância?
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
História da formação do Centro Acadêmico
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
10 – Propostas Para o Novo Coordenador
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Campanha por Eleições DIRETAS para Coordenador
- Para pôr fim aos candidatos “Chapa Branca”
- Para que os alunos participem do processo de escolha do coordenador de seu curso.
- Eleições DIRETAS para coordenação já!
Avaliação da Gestão da Coordenação do Curso de Filosofia
sábado, 19 de setembro de 2009
A Babilônia do Ed. Capa!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Convite à todos interessados
"Pessoal, estamos fazendo isso na Pós de Filosofia e História contemporânea. Um@ onvidad@ (ou membr@) propõe um debate, o inicia e os outros debatem com el@. Ainda não estamos filmando. Mas, que tal somarmos as iniciativas? Está ocorrendo nas casas dos membros, mas poderíamos oficiaizar um lugar, ou não... Fica a proposta para o C.A. e dicentes da graduação, seria uma forma de nos confraternizarmos (pós, graduação, professores...) e produzirmos filosofia. Um abraço. Hugo"
Para o C.A se movimentar precisamos saber se vocês estão interessados, deixem seus comentários abaixo...
Abs, Catrina
Revista Espaço Acadêmico
E agora ela está convidando todos interessados para que visitem seu blog:
http://espacoacademico.wordpress.com/
O blog está aberto à sua contribuição, críticas, sugestões, etc.
É um espaço aberto. É um espaço de diálogo crítico sobre os temas pertinentes à revista. O objetivo é estreitar ainda mais os vínculos com os leitores e autores. Lá pode-se comentar os artigos publicados, sugerir temas e escrever sobre questões relacionadas à revista.
Abs,
Catrina
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O desabafo de uma integrante do C.A
E aí, o que acontece? Nossa chapa ganha, e os problemas começam a aparecer... Mas até aí, é simples entender o pq disso, eramos todos marinheiros de primerira viagem, sem uma tradição a seguir.
Tivemos muitas idéias e algumas colocamos em ação, como a recepção aos novos estudantes com o maracatu, os saraus, cine-clubes, a coordenação nos cedeu um dia na semana da filosofia, e muitos professores nos elogiaram, nos agregamos ao CA de jornalismo e escrevemos um jornalzinho, teve também o grupo de estudo de analítica e as aulas de línguas (francês, inglês e grego) e por fim, criamos o blog para falar e ouvir as vozes dos alunos (aqui no caso ler rsrs). Às vezes, pecamos na divulgação, ora pecamos na organização dos eventos, ora na agressividade ao fazer críticas, como na hora de receber críticas (e vamos convir, quem gosta de receber críticas, não é mesmo?rsrs), contudo, estamos aprendendo com nossos erros, estamos deixando de ser marinheiros de primeira viagem, deixando de ser tão ingênuos...
Confesso que, muitas vezes, fiquei triste com o que li aqui neste blog, tanto com alguns posts nos quais não concordo, qto com os comentários dos integrantes do C.A, que tbm se escondem por trás dessa sigla. Até eu fiz postagem anônima para não ser rechacada por eles! E concordei muitas vezes com certas críticas levantadas contra a gente (o C.A.). Agora, certos comentários me decepcionaram demais, argumentos chulos, infantis, maldosos, respostas que eu, sinceramente, não esperava vir de estudantes de filosofia.
E com isso aprendi mais uma coisa, algumas pessoas abusam da democracia.
E por causa desse abuso tanto do C.A quanto dos comentadores deste blog, venho a declarar que a partir de hoje os comentários anônimos estão sendo barrados e excluídos. Tanto os integrantes do C.A irão assinar seus posts e coments quanto seus leitores. Xingamentos gratuitos também não serão aceitos. Podem reclamar, falar o que quiser, mas eu cansei de ler certas baixezas dos anônimos do C.A e dos anônimos leitores.
Criticas serão bem-vindas, porque acredito nelas como meio de melhorar o que não enxergamos, mas por favor, dêem cara a elas para que possam ser levadas a sério.
Peço desculpas por todos nossos erros,
Catrina
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Violência Administrada
Este blog vem a discutir um tema do qual foi acusado: violência. Por enquanto, não vamos falar da violência de nossas palavras que muitas vezes são o eco de vozes exasperadas e indignadas. Vamos falar da violência silenciosa, sínica e sorridente que muitas vezes se utiliza de palavras dóceis e cordiais. Vamos falar da violência institucional, da violência dos gabinetes e dos escritórios, da violência calculada em planilhas, na violência contábil entre o ter e haver. Falamos da violência dos contadores, a violência dos diretores, dos coordenadores, dos reitores, a violência das secretárias. Violência que não precisa mudar o tom de voz, violência que pode ser suave, que pode apertar sua mão e sorrir para você — a violência do poder. A mesma violência que olha para uma tela de computar e diz: “É o sistema” — como se o sistema fosse uma coisa metafísica, espiritual, como se o sistema não obedecesse a comandos, como se os programas de computadores e as planilhas de cálculo nascessem sozinhos e não obedecessem uma lógica. É desta violência que falamos, esta violência que acusamos, a violência lógica, a violência tão sutil que a vítima violentada se submete e aceita com complexo de culpa. É a mesma lógica dos advogados de estupradores que culpa a vítima de estupro pela roupa que ela utilizava quando fora violentada. Quando falamos de violência, falamos da organização e civilidade com a qual somos levados como rebanhos de gado de um lado à outro. A violência com local e hora marcada. Nós neste blog não somos mais violentos que a “força da grana que ergue e destrói coisas belas”. Falamos da violência da sociedade administrada, para utilizarmos um termo do Adorno. Falamos da desumanização e da reificação (coisificação) praticada pelos bons e metódicos cristãos que oram antes das refeições e atividades acadêmicas. Talvez seja mais fácil chamar de violentos quem se utiliza de discurso mais duro e contundente, porém o desvelar próprio que nos faz “filósofos” é perceber a violência nas relações mais triviais, nas falácias “dialógicas”, nas falsas democracias, nos discursos e oportunismos de carreira. Não viemos falar aqui na violência do beco escuro, mas da violência das salas iluminadas com luz florescente e aclimatizadas com ar condicionados. Viemos falar da violência que não é praticada pelo windows, mas pelo exel. A violência dos números e não dos argumentos. Nossas palavras aqui neste blog não são mais violentas que a arquitetura do Capa, do prédio do Colégio, dessa mescla de igreja e shopping que se tornou a Metodisney, da biblioteca central em que se pode fazer tudo dentro dela exceto ler, do shopping center que recebe o irônico nome de “Centro de Convivência”, do guichê de renegociação da Secretaria Acadêmica. A violência está em toda a parte, está em nós que escrevemos, está em você que lê se indigna ou não com os acontecimentos, está na instituição que te manda cartas ameaçadoras caso você venha a devê-la, a violência está na forma como agimos e reagimos.
Elogio a Eduardo
Eduardo é aluno do 4º Ano e entrou no debate ao comentar o post “O assunto não está encerrado”. Embora não concordamos com seus comentários que pecam por falta de uma visão política mais ampla e conjuntural (como encontramos nos comentários de Juliana e William) e argumentos esdrúxulos como: “estão lutando por melhorias para nós, mas para o próprio ego”; outros que beiram ao ridículo como: “não acredito num C.A. que não tem sala para suas reuniões”, uma coisa reconhecemos de louvável no nosso companheiro de curso Eduardo: a honestidade. Pois apesar de divergir frontalmente da nossa linha editorial e se retirar das discussões, nosso colega procurou participar e assinar seus comentários, mesmo correndo o risco de ser nominalmente refutado. A coragem de um homem deve ser sempre e acima de tudo respeitada. Por conta disso resolvemos lhe escrever este elogio.
Mas por que, perguntaria o atento leitor, elogiar uma voz dissonante? A resposta é simples. Não elogiamos seus argumentos e sim sua postura em assinar seus comentários. Com isso, queremos criticar uma outra classe de interlocutor: os Anônimos.
Pensamos inclusive em eliminar a possibilidade do comentário Anônimo, mas resolvemos mantê-los, pois é no silêncio e no escuro que os ratos agem. De nada valeria pisos de mármore e granito que escondessem seus subterrâneos e quem passa por eles. Por conta disso, mantemos os Anônimos para manter nossa piedade “por essa gente careta e covarde”. O silêncio, o medo, a covardia, a apatia e a indiferença têm sido sintoma e signo do estudante de filosofia na Metodisney. E o Anônimo tem representado bem o papel de revelar esse sintoma. Inclusive há Anônimo que chega a covardia de pedir, por meio dos comentários, a cabeça de professor. Não sabemos se isso é ignorância ou mau-caratismo do Anônimo, pois ele não considera que a função do Centro Acadêmico não é o de pedir a cabeça de professor e sim reivindicar melhores condições de ensino que passam por melhores instalações, grade curricular, entre outras coisas, além de organizar atividades entre os alunos.
Outra postura crítica a este blog que respeitamos e louvamos é a do aluno Hugo do pós. No seu comentário há críticas à linha editorial, da mesma forma que há elogios às ações concretas do CA como: “cursos de idiomas, "amostra de vídeos", sarau”. Há pontos que bastante interessantes e sugestivos: “Que tal promovermos debates sobre a educação e a Filosofia? Trazer pessoas do Movimento estudantil de Filosofia que estão promovendo muita coisa boa, nos interarmos das discussões de âmbito nacional... propocionar ao estudante de nosso curso uma leitura e debates mais elaborados destas questões?”
Essas são três posturas que aqui destacamos. Pelo menos Eduardo expôs a cara à tapa, a qual revidamos sem pena e sem dó, no entanto ele não foi refutado no anonimato. Outra são as críticas propositivas do aluno Hugo. Quanto ao Anônimo, deixemos ele no seu devido e confortável lugar: o anonimato.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O assunto ainda não está encerrado!
Logo depois veio o e-mail da coordenação:
Daniel"
Demissões & Demitidos
domingo, 23 de agosto de 2009
In vino veritas!
Vale a pena dar uma olhada no blog dos caras e quem sabe até pegar essa idéia, porque debates filosóficos nunca faltam em nossa querida e agora distante Padaria...
Aí vai uma palhinha do que rola no bar...
Abs,
Catrina
quinta-feira, 30 de julho de 2009
O assunto não está encerrado!
Sócrates: Hei Platão, você ta sabendo?
Platão:- Sabendo o que?
Sócrates: Sabe que fomos ATENDIDOS PLENAMENTE!?
Platão: Não. Não to sabendo.
Sócrates: Quer dizer que iremos permanecer no Ed Beta!
Platão: Não! Ao contrário. A coordenação enviou um email e disse que fomos ATENDIDOS PLENAMENTE e que o assunto está ENCERRADO. Na verdade, você sabe o que aconteceu? Fomos EXPULSOS PLENAMENTE!!!
Sócrates: Por Zeus! Como assim?
Platão: Iremos estudar no Ed. Capa. Só este semestre. Eu acho.
Sócrates: Como assim?
Platão: Já sei! É melhor fazermos um teto e estudarmos debaixo da árvore! Assim, poderemos filosofar. Aliás, creio que a culpa de tudo isso seja desses sofistas que andam convencendo o povo por aí!
Sócrates: Crês mesmo que seja culpa dos sofistas?
Platão: Mas claro! São eles que gostam de ficar falando, posando de bons moços pros alunos da academia.
Sócrates: Será que estes sofistas tem poder suficiente pra tudo isso?
Platão: Mas claro Sócrates! Lembra-se do ano passado? Os estudantes iam fazer um protesto contra a agressão que sofreram dos capangas do PT na Universidade e estes sofistões melaram tudo...
Sócrates: Sim, lembro perfeitamente Platão.
Platão: Então....o assunto da EXPULSÃO PLENA não se dá por ENCERRADO.
Sócrates: Evidente que não!
Platão: Eis por que é necessário o movimento.
sábado, 25 de julho de 2009
Nossos Leitores
Neste comentário, Juliana fala da “crise do aparelho universitário brasileiro” e sua “derrocada”. Quando tratamos destes assuntos, precisamos pensar na função social e na lógica que as universidades (principalmente as privadas) adquiriram recentemente.
Hoje as Unis disputam alunos no mercado da mesma forma que as redes de supermercado disputam consumidores. Podemos ler desde slogans de propaganda: “Quem escolhe o mercado, escolhe Metodista” ou até uma outra Uni que oferece um telefone celular para o calouro.
O ensino universitário no chamado mundo contemporâneo adquiriu as feições de mera formação técnica ou específica para o mercado ou o mundo do trabalho. A formação educacional, cultural e universal de extensão do conhecimento que faz parte da tradição universitária ficou para segundo plano, o que importa agora é o diploma na mão ao melhor custo-benefício.
Por meio desta lógica podemos entender quando nossa leitora fala da “estrutura educacional subordinada aos objetivos econômicos para o crescimento do país”. É claro que o país precisa de um maior contingente de mão-de-obra qualificada para seu desenvolvimento econômico, porém apenas isso não basta, o desenvolvimento cultural no seu conjunto também se faz necessário e isso também é função da universidade.
Dentro deste contexto, nossa leitora pergunta: “Qual é a sua postura como estudante de Filosofia?” Essa indagação vem ao encontro do espírito deste espaço ao questionar o posicionamento individual e coletivo do estudante de Filosofia, pois não estamos no interior de mais um curso de formação técnica para o mercado, mas de uma disciplina de pensamento que pensa as demais e a si mesma. E essa indagação ganha maior relevância quando a Metodisney (vamos chamá-la assim toda vez que não formos levados a sério) resolveu se tornar mais uma Uni-mercado e o curso de Filosofia, como as demais licenciaturas, sofreram cortes na grade-curricular e adotou o ensino modular, ou seja, pacote: pague 1 e leve 2. (O ensino a distância é outra phiada que vamos tratar aqui futuramente).
De modo distinto ao discurso de nossa leitora, não acreditamos que esta deformação em Filosofia nos fará “a-políticos” ou “técnicos”, porque pensamos que o processo de politização é particular e não curricular e que para nos tornarmos “técnicos” em Filosofia teríamos que melhorar MUITO nossa formação.
E o curso de Filosofia até como “auto-prazer” ou “auto-realização” está deficitário por conta da estrutura modular em 3 anos. Pedagogos, coordenadores, diretores, reitores, professores, demagogos em geral, podem até defender uma ilusória “interdisciplinaridade”, mas sabemos que a formação em Filosofia é extensa e profunda, pois tratamos de um campo do pensamento que carrega consigo mais ou menos 25 séculos de existência, variadas correntes e inúmeros pensadores, não precisamos ser matemáticos para saber que a conta não fecha em 3 anos.
Desta forma, não podemos mais falar em formação filosófica, mas em deformação filosófica, já que vamos sair da graduação com um conteúdo deficitário. E isso é insuficiente tanto para lecionar quanto para se realizar pessoalmente. Mais do que uma lista de autores que conhecemos, vamos sair com uma lista de autores que não conhecemos.
Diante desse quadro que a cada dia se torna cada vez mais negro cabe a você caríssimo leitor, caríssima leitora, escrever seu próprio destino.
__________________
Comentário da Juliana:
A crise do aparelho universitário brasileiro está
As propagandas para formação superior estão cada vez mais em disputa por clientela que refletem o atendimento das necessidades das empresas capitalista (mão-de-obra especializada). Qual é a sua postura como estudantes de Filosofia? Um curso que nos ultimos anos traduz esse projeto tecnicista de mão-de-obra. Lembrando que o curso a distância, modular e a redução da carga horária representam uma era de formação "a-política" e tecnicista sim, estamos saindo técnicos
Talvez
Colega, você passou quatro anos ou três anos no curso para sair com a mente dizimada? Santo Zeus, o que aguardará os nossos futuros alunos, Filophiada?
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Filophiada
A phiada para o próximo semestre será o a disciplina de TCCII virtual. Consta no portal do aluno (aquele mesmo que nos deu a informação em primeira mão sobre nossas aulas no Capa – dias antes da coordenação nos informar oficialmente). Mas voltando ao portal do aluno...
Eis que lá consta TCCII virtual. Para o leitor que não conhece essa disciplina, expliquemos que esta é uma matéria de orientação para o Trabalho de Conclusão. Ao ver no portal a matéria como virtual, solicitamos esclarecimentos ao nosso coordenador que ao invés de nos responder, nos perguntou: “Qual o "devido esclarecimento" solicitado? Peço formulá-lo”.
Sem respostas, surgiu entre nós a dúvida: Como serão as orientações virtuais?
Será que vamos entrar em um laboratório de informática para participar de um chat com o orientador de pesquisa?
Será que vamos entrar no Orkut do Platão?
Será que vamos acessar o Twinter do Aristóteles e do Hegel?
Será que vamos ver pelo Youtube o namoro de Hannah Arendt e Heidegger?
Será que vamos olhar pelo Facebook fotos de Sartre e Simone de Beauvoir?
Será que vamos trocar emails com Hume ou Voltaire?
Será que vamos aprender como acessar o Google acadêmico?
Será que vamos baixar anti-vírus contra sofistas?
Será que vamos nessas aulas aprender a fazer um blog para rivalizar com este aqui?
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Cursos de Línguas Instrumentais
- As aulas de inglês instrumental serão de quarta e sexta, das 18:00 às 19:00hrs, de agosto a novembro. O aluno Eduardo Bento, do 1ano se dispôs a dar estas aulas. *
- As aulas de francês instrumental serão de terça e quinta, das 18:00 às 19:00hrs, de agosto a novembro. O aluno Reginaldo, do 2o ano se dispôs a dar estas aulas. **
- Quanto ao curso de grego clássico, sabemos que é imprescindível para alunos de filosofia, então conseguimos a Alessandra Carbonero, bacharel em Direito, graduanda em Filosofia pela FFLCH-USP, mestre e doutoranda em Filosofia da Educação pela FE-USP, pesquisando temas ligados à paidéia antiga. As aulas serão aos sábados, horário à combinar ainda, o valor cobrado será de R$ 1600,00 dividido entre os alunos, então quanto mais alunos envolvidos o custo diminuirá gradativamente (aqui está se cobrando R$ 50,00 hora/aula). Estava fazendo os cálculos, se conseguirmos 16 alunos o módulo de 4 meses custará para cada R$ 100,00, ou seja, R$ 3,13 hora/aula. Neste, aceitaremos parcelas de até 3 vezes de R$ 35,00 no cheque para os interessados. (Podemos divulgar esta aula para os outros cursos, como o de teologia, assim diminuirá os valores.)
Obs: Quanto aos valores, bem, como já tivemos essas aulas e o número de desistência foi alto, resolvemos cobrar para além de valorizar os professores, as desistências tenderão a diminuir e as aulas conseguirão seguir em um ritmo bom para todos interessados.
Qualquer dúvida e sugestão serão bem vindas...
Agradeço a atenção de todos, e aguardo o máximo possível de respostas rsrs
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Um blog não é feito apenas por seus autores, mas principalmente por seus leitores
"Quem tem participado de forma constante dos debates no curso de Filosofia sabe que a POSTURA DIALOGAL é meramente FORMAL, pois somos convidados para discutir o que já está decidido".
De fato não sei quanto aos outros alunos, mas o que sinto, atentando aos comentários daqueles que lutam para dar ao conjunto dos discentes alguma participação nas decisões referentes ao curso de filosofia, é que tudo não passa de um jogo de cartas marcadas. Penso que as reivindicações atendidas são as reivindicações possíveis e toleráveis, nada mais que isso.
Infelizmente acho que nosso coordenador procurou passar, por meio do citado e-mail, a imagem de que tudo está muito certo, de que, após um diálogo entre a universidade e os alunos, o que se seguiu foi o fruto da convenção entre as partes envolvidas. Não sei se foi isso que ele quis passar, mas foi isso que entendi.
Não gostaríamos de sair do Beta, não gostaríamos de ter nosso curso cada vez mais mal visto entre os alunos da Metodista ou de outras universidades. As causas para tanto são profundas, bem sabemos. Vão além da simples decisão arbitrária de um grupo na cúpula universitária. As causas ultrapassam os muros da universidade. O fato de nosso curso ter se tornado, informalmente, mera repetição de manuais de filosofia para salas apáticas e sonolentas, com o único intuito de apresentar eficiência na aprovação de "professores para o mercado", com rapidez e no menor tempo possível, tornou-se sua marca registrada. A Metodista encontrou seus "adversários": são as "UNI", são as fábricas de diploma que, aos montes, disfarçam-se de instituições sérias, preocupadas com a educação de pessoas que podem ter um acesso mais democrático ao ensino superior, porém, e mais uma vez, um ensino que remete apenas ao possível e tolerável, nada mais que isso. Sob tal contexto, o fato de termos sido expulsos do Beta deixa de ser uma coisa boba, um fato sem grande importância ou causa de uma reivindicação infantil, mas passa a ser apenas o aspecto mais imediato de uma estrutura nefasta. Reivindicar um simples espaço é, nesse momento, reivindicarmos o direito a algo mais que o possível ou tolerável a um grupo que não está nem aí para indivíduos que, para ele, não se encontram na condição de humanos, mas sim de peças no seu jogo sujo.
O que direi aos que me questionarem após esses quase quatro anos de curso, mesmo que isso me custe muito, é que não recomendo a Metodista como instituição de ensino séria, não recomendo o curso de filosofia, a não ser para aqueles que não se importem em fazer parte deste jogo sujo. O que me entristece é que não faltarão candidatos para tal. Palmas para os responsáveis por tudo isso... O devemos fazer agora é correr atrás do prejuízo, seja ele qual for para cada um de nós. O fato é que ele existe, de um jeito ou de outro!
A Luta CONTINUA
Companheiros de Curso,
A resposta do 14/07/09 dada pelo coordenador de curso vem a ressaltar a importância da mobilização dos alunos e a publicidade gerada por este blog. Na semana passada, o CA enviou um email ao coordenador solicitando o posicionamento da direção da faculdade referente ao nosso espaço. Eis a resposta do coordenador datada 08/07/09:
Caros colegas da Comissão,
No momento o prof. Claudio está ausente, ainda que acompanhando por e-mail nossas atividades.
Poderemos divulgar em breve o resultado da nossa negociação com as instâncias superiores, crendo que chegaremos a um resultado satisfatório.
Mandarei informações assim que as tiver concretizadas.
Um abraço,
Daniel
Até esse dia 14 nenhuma resposta havia sido dada, embora o Portal do Aluno já trouxesse as respostas que tanto coordenação, quanto direção haviam se comprometido a dar. Acreditamos que as informações vieram agora a público depois que manifestamos publicamente nosso descontentamento com a instituição e seus respectivos funcionários.
O blog começa a cumprir sua função de ser uma ferramenta em defesa dos alunos, e a adesão dos alunos a ele por meio de comentários e da comunidade só fará nossas reivindicações ganharem força.
Como bons alunos de Filosofia, aprendemos logo de início que para os fatos várias interpretações são possíveis. Por isso, vamos lançar aqui algumas informações para reflexão, debate e polêmicas. A interpretação cabe a você leitor.
Na reunião do final de semestre, o coordenador apresentou a mudança como “possibilidade”. Na reunião da comissão com o diretor, o que era “possibilidade”, já era tratada nesse encontro como “realidade”.
A formação da comissão se deu de forma legítima e negociada (com direito a muita polêmica como é característica dos alunos de Filosofia). Essa comissão foi à reunião e porventura outros alunos que ali estavam resolveram participar da discussão de forma adequada e respeitosa. Como o próprio diretor Claudio disse por email: “Aproveito para agradecer ao grupo pela forma com que temos tido as conversas sobre as demandas do curso”. Em suma, a representação estudantil estava legitimada, haja vista que a comissão era representativa e não deliberativa. Portanto, não cabe ao coordenador questionar algo que não é de sua instância: “(participaram também outros alunos que não eram da comissão)”.
De fato, como bem esperávamos, foram duas as propostas da instituição:
- transferência as turmas do Curso de Filosofia para o prédio do Colégio Metodista, de modo que as turmas permanecessem juntas; ou
- manter 2 turmas no Ed. Beta, e outras 2 turmas em um outro prédio no campus Rudge Ramos.
A frase da coordenação (“A reação dos alunos participantes da comissão foi de insatisfação com as duas opções”) não condiz com a realidade. A comissão não teve uma “reação de insatisfação”. Ela apenas recusou e rechaçou ambas as propostas pois, como bem sabemos, cabia a comissão apresentar os três itens:
- A recusa dos alunos na transferência do curso para o prédio do colégio;
- A recusa dos alunos da divisão de salas;
- O interesse dos alunos na manutenção do curso no prédio Beta
Discordamos do discurso do coordenador de que fomos atendidos PLENAMENTE, pois bem sabemos que nosso interesse maior era nos MANTERMOS no edifício Beta. A unidade do curso, ou seja, a não divisão das salas, foi a exigência mínima que a instituição cumpriu conosco.
Outro ponto polêmico que foi dito pelo diretor na reunião é de estaríamos com permanência garantida futuramente apenas no edifício Beta ou no Colégio, pois é prática da instituição fazer remanejamentos todos os semestres. Ou seja, estamos juntos no Capa neste semestre, o que não significa que estaremos juntos nos próximos semestres. A ida para o Capa pode significar que vamos entrar no ano que vem na ciranda das salas. Não cantemos vitória antes do tempo. Por isso, surgiu na reunião da comissão com a direção a possibilidade de uma 3ª sala no Beta. E lá ficariam as salas do 1º, 2º e 3º, haja vista que o curso terá futuramente só 3 anos. Esta seria uma forma de manter a unidade do curso no futuro próximo. Nada nos garante, segundo o discurso do diretor, que no próximo estaremos no Capa, pois como ele ressaltou, apenas o Beta e o Colégio não sofrerão mudanças futuras.
Portanto, devemos relativizar termos como ATENDER PLENAMENTE, EMPENHO e POSTURA DIALOGAL, pois embora sejam escritos em letras garrafais, sabemos que não fomos atendidos PLENAMENTE e sim DESPEJADOS plenamente. O EMPENHO do diretor nos garante apenas um semestre juntos, a não ser que ele se comprometa publicamente em garantir permanência PERMANENTE no Capa. Quem tem participado de forma constante dos debates no curso de Filosofia sabe que a POSTURA DIALOGAL é meramente FORMAL, pois somos convidados para discutir o que já está decidido. Não é de hoje que a decisão de nos DESALOJAR do Beta, da mesma forma que a discussão foi bastante restrita aos pressupostos institucionais permitindo pouca margem de negociação para os alunos. Diferente do que o coordenador disse no email encaminhado ao CA (“Entendo que com este resultado conseguimos atender integralmente a solicitação da comissão, podendo neste momento dar por encerrado o assunto”), entendemos que não podemos “dar o assunto por encerrado” pois ele não está.
_________________________
Segue abaixo o e-mail da coordenação:
Caros alunos, caras alunas,
No final do semestre passado, convidei todos os interessados a discutir a mudança de espaço físico que se anunciava para nosso Curso. Naquela ocasião, apresentava-se como possibilidade a necessidade do Curso de Filosofia deixar de funcionar no Ed. Beta, que passaria a comportar uma estrutura administrativa da Universidade. Ainda naquela ocasião, formou-se uma comissão de alunos dispostos a dialogar sobre o assunto, envolvendo a Direção da Faculdade neste diálogo.
Ainda às vésperas das férias realizou-se a reunião entre a comissão de alunos (participaram também outros alunos que não eram da comissão), eu e o prof. Claudio, diretor da Faculdade. As opções existentes naquele momento eram: (1) transferirmos as turmas do Curso de Filosofia para o prédio do Colégio Metodista, de modo que as turmas permanecessem juntas; ou (2) mantermos 2 turmas no Ed. Beta, e outras 2 turmas em um outro prédio no campus Rudge Ramos. A reação dos alunos participantes da comissão foi de insatisfação com as duas opções, de modo que solicitaram manter as 4 turmas juntas em um mesmo prédio dentro do Campus Rudge Ramos (este prédio não poderia ser o Colégio Metodista, conforme solicitação da comissão).
Face a esta solicitação dos alunos, o prof. Claudio dialogou intensamente com a Pró-Reitoria responsável pela organização do espaço físico na Universidade, conseguindo ATENDER PLENAMENTE o solicitado: as 4 turmas permanecerão, neste segundo semestre, em um mesmo prédio, no Campus Rudge Ramos. Até o presente momento, temos a indicação de que utilizaremos as instalações do Ed. Capa, o que será confirmado definitivamente antes do início das aulas.
Gostaria de agradecer o prof. Claudio, nosso diretor, por seu EMPENHO em atender às solicitações da nossa comunidade acadêmica. Gostaria, ainda, de agradecer a POSTURA DIALOGAL dos alunos envolvidos na comissão, o que, acredito, foi imprescindível para que pudéssemos chegar a este bom resultado.
Deixo um abraço a todos, desejo um bom final de férias. Até breve!
Daniel Pansarelli
domingo, 12 de julho de 2009
Fim da Farsa
1. A recusa dos alunos na transferência do curso para o prédio do colégio;
2. A recusa dos alunos da divisão de salas;
3. O interesse dos alunos na manutenção do curso no prédio Beta.
Nessa, reunião o diretor se colocou como um democrata, mas reconheceu que a universidade não é e que ele tinha poucos poderes. Durante os vários discursos, o diretor recebeu sem nenhuma objeção nossa recusa pelo prédio do colégio, porém titubeava quando o assunto era o da não divisão de salas e da manutenção do curso no prédio Beta. Muitos dos alunos que participaram tiveram a sensação de que tudo estava decidido e aquilo era apenas jogo de cena.
Durante a reunião ainda levantou-se a possibilidade de manter 3 salas no Beta, haja vista que futuramente o curso terá apenas 3 anos. Essa proposta foi uma forma de manter (de forma negociada) a unidade do curso (mesmo que futura) e a permanência no Beta.
Pois bem, no dia 02/07/09, o diretor e o coordenador receberam oficialmente por escrito um email em que as 3 pautas defendidas pela comissão na reunião.
Resposta do diretor dada no mesmo dia: “Estamos fazendo um grande empenho para que tenhamos uma boa organização das salas, dentro do espírito da conversa que tivemos”.
Resposta do coordenador dada no mesmo dia: “Acusamos o recebimento da carta. Daremos um retorno o mais breve possível”.
Depois dessas confirmações de recebimento, nenhuma posição foi dada nem pela coordenação, tampouco pela direção.
Eis que, para usar um termo do coordenador, acusamos ao passar pelo Beta que as salas já estão sendo modificadas, as cadeiras foram retiradas bem como os quadros foram retirados das paredes.
Diante disso, mandamos um email e segue a resposta do coordenador datada do dia 08/07/09:
“No momento o prof. Claudio está ausente, ainda que acompanhando por e-mail nossas atividades.
Poderemos divulgar em breve o resultado da nossa negociação com as instâncias superiores, crendo que chegaremos a um resultado satisfatório.
Mandarei informações assim que as tiver concretizadas”.
Embora a resposta ainda não tenha vindo por parte do diretor, tampouco do coordenador (cabe a eles explicarem as razões), podemos encontrar a resposta no Portal do Aluno no link Horário de Aula. Lá já está informando que a sala do 3º e 4º estarão no edifício Capa. O 1º e 2º ainda é uma incógnita.
O Blog do CA nasce como ferramenta de mobilização e ação direta dos alunos. Ele será um fórum permanente de debate do público em defesa dos alunos e da qualidade de ensino no curso de filosofia.