quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Enquete: Em quem você votaria para coordenador do Curso de Filosofia de Longa Distância?


William Bonner para dizer seu famoso: "Boa Noite"?


Joelmir Betting para lhe dizer onde aplicar melhor o seu dinheiro?


Boris Casoy para dizer que tudo isso é "uma Vergonha"?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

História da formação do Centro Acadêmico

A criação de um Centro Acadêmico de Filosofia é desejo antigo. É um processo longo com idas e vindas, inclusive já houve CA no curso de Filosofia presidido pelo nosso atual coordenador de curso. Desconhecemos as razões pelas quais o CA não manteve sua continuidade. O desejo de refundar o CA se manteve com o passar dos anos e com as novas turmas. Entretanto, como em outras circunstâncias, faltava sempre a ação. Com o incidente ocorrido no campus em que envolveu alunos do curso de Filosofia e militantes do PT, um sentimento de indignação sensibilizou e motivou grande parte dos alunos. O Centro Acadêmico viria a renascer.

Reuniões foram realizadas para discutir o estatuto do CA, bem como reuniões para acertar o período e a forma de eleições. Houve um período de inscrição e duas chapas inscritas. Também houve uma semana para campanha eleitoral. A eleição ocorreu de forma tranqüila com a colaboração das duas chapas. Saído o resultado, uma das chapas começou a realizar seu trabalho com o apoio da outra chapa que, embora pensamento oposto, sempre teve postura bastante civilizada e participativa.

O Centro Acadêmico reconhece que tem vários problemas quanto virtudes. Até aí isso é natural. Isso vale para a coordenação, para a direção, para a reitoria e para a Universidade como um todo. No entanto, não podemos questionar a importância e a legitimidade desta estância. Pois ela promove reuniões abertas em que qualquer aluno pode se pronunciar e discutir propostas. Isso ocorreu inúmeras vezes no corredor do Beta. Muitas das críticas vêm por conta do blog do CA, pois ele tem uma postura bastante crítica e contundente.

Neste período temos de pensar em qual atuação queremos. A de um Centro Acadêmico que questione por meio de atuação política os vários problemas que nós sabemos que temos, que faz parte da nossa rotina cotidiana, que muitas vezes comentamos nos corredores. E esta mesma reflexão vale para outras esferas da faculdade, pois não nos esqueçamos que estas mudanças são um processo e que as tensões muitas vezes são necessárias para nossa defesa. Inclusive reivindicando maior participação estudantil nas várias esferas da faculdade. Por isso defendemos ELEIÇÕES DIRETAS PARA COORDENADOR DE CURSO.

Muito embora estejamos dentro de uma universidade privada, discordamos daqueles que dizem que por ser privada não precisa ser democrática. A Universidade precisa e deve (independente de ser pública ou privada) ser democrática, pois este é um valor que qualquer pessoa sensata defende para a sociedade como um todo. Um exemplo disso foi a participação maciça dos alunos na conversa com o coordenador quando este nos convidou a discutir as mudanças no espaço físico. Foi uma reunião que teve momentos de tensões e conflitos, concordâncias e discordâncias, porém isso faz parte do jogo democrático e do livre debate.

Concebemos este blog como um fórum para debate, mas reconhecemos que muitas vezes se tornou lugar de confrontos pessoais entre alunos, o que foge do propósito original deste blog. Pois o já publicamos várias comentários críticos e discordantes da linha editorial, no entanto, optamos por restringir ataques pessoais e ofensivos. Há alunos aproveitando da situação para criticar seus colegas e não criticar o contexto em que estamos inseridos. Emails assinados por particulares não são de nossas responsabilidades. Nos responsabilizamos apenas pelos artigos que aqui escrevemos e assinamos no plural.

Concordando ou discordando do CA, devemos defendê-lo como órgão de representação estudantil em que podemos votar e ser votados, lugar em que podemos criticar e ser criticados. É uma instituição nossa e a qual cabe a nós torná-la mais ou menos eficiente. Claro que podemos discordar dos seus posicionamentos em questões pontuais, isso faz parte da democracia, mas não podemos abrir mão da participação deste órgão que tem por dever nos representar enquanto coletivo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

10 – Propostas Para o Novo Coordenador

1- Defesa incondicional do curso de Filosofia e dos alunos do curso. O Coordenador do curso de Filosofia deve estar ao lado dos alunos em defesa da melhor qualidade de ensino e formação, mesmo que isso signifique se opor aos interesses mercadológicos da Instituição.

2- Ampliação da Grade Curricular. Propomos que o Coordenador defenda uma grade estendida optativa no curso de Filosofia. Como ocorre em outras instituições, o aluno pode fazer o curso em 3 anos ou em mais anos. No caso, a Instituição ofereceria disciplinas optativas complementares para o aluno que busca uma formação mais rica e ampla.

3- Fim do ensino modular. O ensino modular tem sido um calvário para os alunos. Provas, disciplinas em que os professores não se falam e não se entendem, dando abertura para vários descompassos, tanto de ensino, quanto de avaliação.
4- Oposição às disciplinas semi-presenciais. Aula de Filosofia não é aula virtual. A Filosofia, dada sua natureza, se aprende pelo debate em espaço público e não em laboratórios de informática.

5- Manutenção da unidade física do curso. O Coordenador deve lutar para manter todo o curso no mesmo espaço físico e evitar que os alunos de Filosofia entrem na ciranda da falta de salas como ocorre em outros cursos.

6- Volta ao edifício Beta. O edifício Capa se demonstrou inviável com todos os problemas estruturais de barulho que vão desde a acústica até ensaio de escola de samba.

7- Processo mais criterioso, democrático e transparente na contratação e demissão de professores. Atualmente passa apenas pelas mãos do Coordenador a decisão sobre demissão e contratação de docente.

8- Ampliação e extensão da área de concentração de professores especialistas. Esta proposta visa a evitar absurdos como o atual em que temos 4 especialistas em Ricoeur e nenhum em Filosofia Moderna (empirismo inglês, racionalismo francês e idealismo alemão) e nenhum especialista em Filosofia Medieval.

9- Ampliação do material bibliográfico em Filosofia. Quem conhece nossa biblioteca-shopping sabe a vazio que ela é em quantidade e qualidade.

10- Curso de línguas instrumentais patrocinados pela Instituição. Esta modalidade de ensino fazia parte do curso de Filosofia no passado. Como aperfeiçoamento daquilo que já existia, sugerimos um curso de idioma antigo e outro de idioma moderno. O Centro Acadêmico provou que isso é possível: “We Can!”